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Rádio Web ganha espaço no bolo publicitário

Uma excelente notícia para quem está desenvolvendo projetos para rádio na internet ou para quem já está um passo a frente e já trabalha com o veículo em sua nova plataforma.

O rádio online, ou seja, transmitido via internet tem angariado maiores porções da receita publicitária anteriormente destinada aos rádios tradicionais e aos rádios via satélite.

Segundo a Reuters, o motivo deste avanço está ligado ao crescimento da acessibilidade ao veículo. Com o avanço da internet móvel, mais pessoas tem ouvido rádio na internet, considerando ainda que os aparelhos de telefonia móvel já são produzidos em massa para terem acesso à internet e comparado ao rádio tradicional, o rádio via Internet oferece mais opções, o que permite que ele se alinhe melhor ao gosto do ouvinte.

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Já existem empresas que apostam e muito na rádio via internet, como é o caso da Roku e a Philips. A primeira, porém, obteve mais sucesso por ter criado o SoundBridge Radio (US$ 400, cerca de R$ 850), um dispositivo simples que permite a rápida sintonização de um rádio na Internet.

“Com o tempo, todo mundo passará a ter rádios de Internet”, contou à Reuters o presidente da Roku, Anthony Wood. “Trata-se de um imenso mercado, mas por algum motivo não recebe o reconhecimento devido”, completou o executivo, que em 2002 investiu US$ 9 milhões do próprio bolso para desenvolver o SoundBridge Audio e todo estrutura que sua produção requer.

Uma pesquisa conduzida pela Arbitron e a Edison Media Research poucos meses atrás mostrou que Wood pode estar certo. De acordo com os números, um em cada cinco norte-americanos com mais de 12 anos ouve rádio via Internet pelo menos uma vez por mês. Uma pesquisa idêntica conduzida entre 2000 e 2003 já mostrava o potencial do rádio via Internet – no período de três anos, o número de americanos que ouviam o veículo triplicou. Essa mesma pesquisa já foi feita em 2003. E a pesquisa aponta que quem usa a Internet com freqüência tinha mais propensão a ouvir web rádios.

Estamos no caminho certo, cabe a nós, profissionais de rádio, comunicação e afins, desenvolver tecnologias e um diferencial de linguagem para adaptar cada vez mais o rádio para a intenet.

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